A próxima sexta extinção em massa na Terra não será tão catastrófica quanto as cinco anteriores, disseram cientistas climáticos da Universidade de Tohoku, no Japão.
A situação permanecerá relativamente estável por mais
algumas centenas de anos, de acordo com a Biogeosciences.
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Sabe-se que nos últimos 540 milhões de anos ocorreram várias
extinções em massa, quando a maioria das espécies desapareceu num curto período
de tempo (pelos padrões geológicos). Via de regra, tais eventos foram
precedidos por mudanças climáticas globais.
Os autores do estudo descobriram que quanto mais a
temperatura média do planeta mudava, mais catastrófica a extinção se tornava.
Assim, muitas espécies desapareceram após um arrefecimento global de 7 graus
Celsius. Quanto ao aquecimento, os cientistas determinaram que os efeitos
irreversíveis começam depois que a temperatura média aumenta 9 graus.
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Estudos anteriores mostraram que o “ponto sem retorno” será
ultrapassado com um aquecimento de 5,2 graus. A previsão dos cientistas
japoneses é mais otimista.
“O aquecimento global
de 9 C não ocorrerá no Antropoceno até pelo menos 2500 no pior cenário”,
observaram os autores.
Os cientistas explicaram que certas mudanças associadas ao
aquecimento já estão ocorrendo. Mas as consequências do aumento das
temperaturas, dizem eles, não serão tão devastadoras quanto se pensava anteriormente.
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