Nomeado de Xenobot ,em homenagem ao sapo africano (Xenopus laevis) do qual suas células-tronco são derivadas, os novos robôs vivos são máquinas com menos de um milímetro de largura, pequenas o suficiente para viajar dentro de corpos humanos.
Eles podem andar e nadar, sobreviver semanas sem comida e
trabalhar em grupos. Estas são "formas de vida inteiramente novas",
disse a Universidade de Vermont, que conduziu a pesquisa na Universidade Tufts.
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As células-tronco são células não especializadas que têm a
capacidade de se transformar em diferentes tipos de células. Os investigadores
coletaram células-tronco vivas de embriões de rã e permitiram que eles
incubassem. Em seguida, as células foram cortadas e remodeladas em “formas de
corpo” específicas projetadas por um supercomputador, sendo formas “nunca vistas na natureza”, de acordo com
a Universidade de Vermont.
As células começaram a trabalhar por conta própria, e as
células da pele uniram-se para formar a estrutura, enquanto as células
musculares do coração permitiram que o robô se movesse por conta própria. Os
Xenobots devem sua capacidade de autocura, quando os cientistas hackearam um
robô, ele curou-se e continuou se movendo.
Joshua Bongard, investigador-chefe da Universidade de
Vermont, disse no comunicado à imprensa: “Eles
são novas máquinas vivas. Não são um robô tradicional nem uma espécie conhecida
de animal. É uma nova classe de artefatos: um organismo vivo e programável."
Os Xenobots não devem ser vistos como robôs tradicionais,
que, portanto, possuem engrenagens luminosas ou braços robóticos. Em vez disso,
os Xenobots, parecem-se mais com uma pequena bolha de carne rosa em movimento.
Os investigadores dizem que isso é intencional: essa "máquina biológica" pode alcançar resultados que os robôs
típicos de aço e plástico não conseguem.
Os robôs tradicionais “degradam-se
com o tempo e podem produzir efeitos prejudiciais à saúde e efeitos colaterais
ecológicos”, disseram os investigadores do estudo, publicado no dia 12 de
janeiro de 2020 no Proceedings of the National Academy of Sciences. Segundo os
cientistas, assim como as máquinas biológicas, os xenobots são mais ecológicos
e mais seguros para a saúde humana.
Os Xenobots poderiam potencialmente ser usados para uma
série de tarefas, de acordo com o estudo, que foi financiado em parte pela
DARPA – Agency for Defense Advanced Research Projects, uma agência federal
(EUA), que supervisiona o desenvolvimento da tecnologia para uso militar. . .
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O Xenobot pode ser usado para descarte de resíduos radioativos, coleta de microplásticos nos oceanos, transporte de drogas em corpos humanos ou até mesmo viajar para nossas artérias para remover placas. Eles podem sobreviver em ambientes aquosos sem nutrientes adicionais por dias ou semanas, tornando-os adequados para entrega interna de drogas. Além dessas tarefas práticas imediatas, os Xenobots também podem ajudar os cientistas a aprender mais sobre biologia celular, abrindo as portas para futuros avanços na saúde humana e na longevidade.
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