Um dos cientistas notou, entretanto, que a humanidade se fixando noutros planetas, pode ser uma boa ideia, já que poderia servir como uma "apólice de seguro" contra a extinção.
As futuras tentativas humanas de estabelecer postos
avançados noutros planetas devem ser bem pensadas em termos de como as
populações desses mundos distantes vão se alimentar, para que as coisas não deem
terrivelmente errado, sugere Metro.
Photo//Medium |
Professor do MIT adverte que vêm aí “robôs assassinos”
Dois cientistas, um professor de astrobiologia da
Universidade de Edimburgo chamado Charles Cockell e o Dr. Cameron Smith,
antropólogo da Universidade Estadual de Portland, disseram que, antes de tentar
colonizar mundos mais remotos, os humanos deveriam primeiro buscar
"colônias de testes" na Lua ou em Marte, que poderiam ser reabastecias
da Terra com relativa facilidade, se necessário.
Fatores que podem representar uma terrível ameaça para esses
postos avançados planetários que não poderiam receber ajuda da Terra num curto
espaço de tempo incluem escassez de alimentos,
doenças e incapacidade de se tornarem autossuficientes.
“Os sistemas têm que
ser realmente confiáveis e por isso precisam ser testados antes”,
comentou Cockell.
Ele apontou o destino da desastrosa expedição Franklin do
século 19, cujos navios eram "as
peças de tecnologia mais sofisticadas disponíveis naquela época", e
que tinham comida enlatada, o que também era uma "nova tecnologia"
naquela época, e ainda aquela expedição acabou ficando "perdida, encalhada"
e eventualmente "degenerando em canibalismo".
“Assim, mesmo com a
melhor tecnologia, comunidades humanas isoladas podem se degenerar muito
rapidamente”, explicou. “Se colocarmos
um grupo de pessoas em Callisto, as coisas começam a dar errado e o módulo de
crescimento das plantas quebra, elas vão se comer, se não houver outra maneira
de sobreviver”.
Sua preocupação foi compartilhada por Smith, que disse que
uma das primeiras coisas que um posto avançado planetário teria que fazer é
"estabelecer um sistema de cultivo
realmente bom e colocar muitos alimentos armazenados".
Ele também destacou o risco de doenças e defendeu que uma população
ainda hipotética de colónias planetárias fosse distribuída entre assentamentos
autossustentáveis que poderiam ser colocados em quarentena se as coisas
dessem errado.
Enquanto isso, o Prof. Cockell também sugeriu que a
humanidade, se fixando em outros planetas, pode ser uma coisa sensata, pois
poderia servir como uma "apólice de seguro" contra a extinção, e
brincou que a falta de um "programa espacial" se tornou um grande problema
para os dinossauros num certo ponto da história.
Reação de fusão gerou mais energia do que a absorvida pelo combustível
Referencia//SputnikNews
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