O nosso planeta já foi atingido várias vezes ao longo da sua história por meteoritos devastadores, incluindo aquele que atingiu a Terra há 66 milhões de anos, e acredita-se que tenha dizimado os dinossauros.
Numerosas crateras na superfície terrestre mostram-nos que
tais acontecimentos podem ocorrer de vez em quando, suscitando preocupações de
danos imprevisíveis.
Photo//Pixabay |
Como a China planeia salvar a terra de impactos de asteroides
Especialistas alertam que a ameaça de colisões perigosas com
corpos celestes persiste, e ainda não há nenhum país ou agência que tenha sido
encarregado de combater esta ameaça, aponta jornal Politico.
Asteroides colidem com a Terra com bastante frequência, mas
na maioria dos casos estes objetos rochosos são pequenos e queimam na atmosfera
terrestre antes de chegarem à sua superfície.
De acordo com a NASA, a possibilidade de um asteroide de
grande tamanho atingir a Terra é um "tipo
de evento que ocorre uma vez em mil anos". No entanto, isso não
significa que dois acontecimentos semelhantes não possam ocorrer no mesmo ano
Até agora, as estimativas mostram que o atual arsenal
militar das nações é incapaz de evitar uma colisão com um grande asteroide.
Alguns objetos menores podem ser pulverizados ou quebrados em fragmentos, mas
mesmo estes pedaços causariam danos consideráveis.
"Ninguém está
encarregado da mitigação. O Congresso tinha introduzido uma lei para a Casa
Branca determinar quem deve ser responsável, mas até agora quatro administrações
subsequentes tinham rejeitado o seu pedido", disse Peter Garretson,
ex-estrategista espacial da Força Aérea dos EUA.
Senador Gary Peters, membro dos comitês dos Serviços Armados
e do Comércio, comentou ao jornal que um possível impacto de asteroide está
entre as "ameaças extraordinárias à
segurança nacional" e que o governo dos EUA precisa fazer mais "para apoiar os esforços federais de defesa
planetária".
"Há três milhões
de asteroides e não fazemos a mínima ideia onde estão e eles estão voando à
nossa volta", disse Danica Remy, presidente da Fundação B612, que está
formando um banco de dados para rastrear objetos próximos da Terra. "Não fizemos qualquer tipo de progresso",
acrescentou.
Atualmente, os cientistas concordam que a maneira mais segura de prevenir um potencial Armagedom é "afastar suavemente" o asteroide de sua trajetória em direção à Terra.
No final deste ano, a NASA vai lançar a missão DART para
testar como poderíamos no futuro desviar um asteroide a fim de proteger a Terra
dessa espécie de ameaça.
Estima-se que que o lançamento seja efetuado em 24 de
novembro, ou o mais tardar em fevereiro de 2022, e levará um ano para atingir a
sua meta, Dimorphos, um asteroide do tamanho de um estádio que está orbitando
uma rocha espacial muito maior chamada Didymos.
Cientistas do Mit criam sistema para as ameaças de asteroides
Referencia//SputnikNews
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui os seus comentários