A Jetoptera está desenvolvendo um carro voador elétrico sem hélices, que utiliza o sistema de propulsão fluídica e deverá ser lançado dentro de dois anos.
O principal objetivo da empresa é disponibilizar um táxi
aéreo elétrico e oferecer seus serviços já em 2023.
Photo//Jetoptera |
PAL-V Liberty, o primeiro carro voador do mundo a receber certificação para uso civil
O J-2000 é um veículo do tipo VTOL (Vertical Take-Off and
Landing), aeronaves de decolagem e aterragem verticais, com custo mais barato
que um helicóptero. A Jetoptera já está prometendo os seus serviços em Paris e
em Singapura dentro de dois anos, e por isso os primeiros modelos deverão ser
movidos por um sistema turbo eixo comum.
Carro voador elétrico
sem hélices. Será possível?
O modelo utiliza o “sistema de propulsão fluídica”, que
utiliza com um mecanismo similar ao dos ventiladores sem hélices que já estão
no mercado.
Nesse modelo, o propulsor conta com pás internas, mas
aproveita toda a dinâmica dos fluídos (que vem do ar), a fim de absorver um fluxo
de ar comprimido pequeno. Esse mesmo fluxo é utilizado para então sugar um
fluxo muito maior de ar ambiente, e assim criar um fluxo de altíssima
velocidade.
O fluxo de alta velocidade então é direcionado para trás,
sobre a superfície em forma de asa do J-2000 e ao á volta de um anel que compõe
o sistema.
Como resultado, é criada uma pressão negativa, que é
responsável por permitir que a aeronave ganhe sustentação e se eleve.
Além disso, este diferencial de pressão é “cancelado” em
zonas de pressão negativa iguais á volta do anel. Desse modo, é criado um
vórtice de baixa pressão no centro do anel.
É este mesmo vórtice que tem como função puxar o ar
ambiente, para então impulsionar o modelo da Jetoptera para frente.
Por que não elétrico?
Os primeiros exemplares não devem ser elétricos devido ao
próprio conceito do J-2000, que deverá ser alimentado por baterias que ainda
não existem.
Para fazer o sistema de propulsão fluídica funcionar,
segundo a empresa, as baterias devem fornecer 1.500 watts-hora por quilograma
(Wh/kg), no entanto, no mercado atual de baterias, elas ainda não chegam aos
300 Wh/kg, complicando a entrega de um veículo totalmente elétrico no prazo
prometido.
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