Em 1972, uma equipe de cientistas do MIT publicou um estudo prevendo o fim do que é conhecido como “civilização industrial” no século 21, e essas mudanças agora parecem estar totalmente em sintonia com a realidade.
Atualmente, outros investigadores ainda estão tentando
estabelecer preditivos para ajudar os detentores de poder a tomar decisões que,
de alguma forma, determinarão o futuro da humanidade.
Photo//Pixabay |
Doença infeciosa causada por um novo nairovírus identificada no Japão
Embora o estudo tenha sido criticado na época, uma nova
pesquisa mostra que essas mudanças foram consideradas precisas até agora.
Um novo estudo publicado no Yale Journal of Industrial
Ecology e conduzido por Gaya Herrington, chefe de sustentabilidade da KPMG,
analisou como a situação evoluiu desde o relatório inicial de 1972 e imaginou
que poderíamos de fato testemunhar o colapso da civilização (como a conhecemos)
já em 2040
Mas isso só acontecerá se continuarmos com nossa abordagem
atual de extração e super exploração de recursos, o que obrigou que há
esperança, embora seja difícil de acreditar.
É de salientar que este estudo foi realizado de forma
independente, e exclui a empresa KPMG, como parte da dissertação de mestrado de
Gaya Herrington em Harvard.
Herrington comparou as projeções da equipe do MIT com dados
reais e tangíveis sobre o desenvolvimento económico e a extração de recursos,
para determinar onde chegaremos nesse cenário inadequado.
Foram estudados dados sobre dez variáveis chave,
nomeadamente população, taxas de fertilidade, taxas de mortalidade, produção
industrial, tecnologia, produção alimentar, serviços, recursos não renováveis,
poluição persistente, bem-estar humano e pegada ecológica.
Herrington concluiu assim que os dados mais recentes
correspondem melhor a dois cenários particulares, nomeadamente o cenário “BAU2”
(business-as-usual) e “CT” (tecnologia abrangente). Portanto, tudo parece
indicar que os melhores dados disponíveis sugerem que o que decidirmos nos
próximos dez anos determinará o destino, a longo prazo, da nossa civilização.
Em particular, Herrington apontou para o “rápido aumento”
das prioridades ambientais, sociais e governamentais, o que dá margem a
otimismo e reflete a mudança de mentalidade que está ocorrendo nos governos e
nas empresas.
Segundo ela, pode não ser tarde para criar uma civilização
legítima sustentável e justa para todos, embora seja cada vez mais difícil
acreditar nela.
Quais são as profecias de Nostradamus para 2022?
Referencia//Trust My Science
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui os seus comentários