quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Viajar para Cidade Santa de Jerusalém pode deixar as pessoas loucas

Todos os anos na Cidade Santa de Israel, um pequeno numero de turistas cristãos é repentinamente transformado, de pessoas aparentemente saudáveis ​​e normais em personagens bíblicos que cantam salmos e pregam nas ruas, muitas vezes vestidos apenas com um lençol de hotel.

Os psiquiatras têm um nome para esse súbito aparecimento de delírio a Síndrome de Jerusalém que foi diagnosticada pela primeira vez pelo Dr. Heinz Herman na década de 1930.



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Aqueles que são afetados pela Síndrome de Jerusalém começam a se banhar vigorosamente para se purificar, vestem-se com mantos ou lençóis, e começam a pregar nas ruas acreditando que são Moisés, João Batista ou Jesus Cristo, entre outros, que foram enviados para uma “divina missão".

A Síndrome de Jerusalém geralmente é benigna, no entanto sabe-se que as pessoas afetadas por ela causam problemas. Esse foi o caso do turista australiano Dennis Rohan em 1969.

Alegando estar em uma missão de Deus, Rohan ateou fogo na mesquita de Al Aqsa o que levou a tumultos em toda a cidade. Desde este incidente, médicos e polícias tratam o comportamento bizarro da Síndrome de Jerusalém com cautela.



À medida que o ano 2000 se aproximava, o número de turistas que antecipavam o apocalipse anunciado, cresceu drasticamente levando a um aumento de estranhas figuras bíblicas perambulando pelas ruas de Jerusalém. Foi estimado que até 50 pessoas por semana necessitariam de hospitalização um aumento surpreendente de uma média de 20 por ano

Embora a Síndrome de Jerusalém afete mais pessoas que têm um histórico de problemas psiquiátricos, muitos que experimentam os mesmos delírios são empresários, professores e profissionais, saudáveis ​​e bem-sucedidos.



A síndrome geralmente afeta cristãos protestantes, mas também foi relatada em judeus religiosos e em casos raros, católicos. Geralmente com duração de cerca de uma semana, a maioria pode ser trazida de volta à realidade (com ajuda) e não se lembra da personagem bíblica de vida curta.

A causa mais óbvia da Síndrome de Jerusalém é o fanatismo religioso. O fato de que afeta apenas cristãos e alguns judeus sugere que os indivíduos são propensos a sentir o desejo de ser “chamados por Deus” e podem interpretar as impressões e sentimentos que obtêm ao passear pela cidade como uma convocação divina real.



Uma das teorias mais controversas sugere que a Síndrome de Jerusalém existia antes do Cristianismo e pode ter realmente contribuído para a fundação da religião.

 Essa teoria sugere que figuras históricas da Bíblia como João Batista, os apóstolos e até mesmo Jesus Cristo foram afetadas pela síndrome. Isso no entanto não fornece uma explicação sobre as origens de tal fenómeno.


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