Um estudo realizado por um grupo de investigadores britânicos, russos e de outras nacionalidades concluiu que a Terra poderá viver esse fenómeno. O grupo é liderado pela professora de matemática Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, no Reino Unido.
De acordo com o modelo matemático da atividade magnética do
sol, as temperaturas na Terra começaram já a baixar, levando planeta a ter condições
climáticas parecidas com as vividas no século XVII, que é historicamente
conhecido como uma "mini idade do gelo".
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As Victoria Falls, secaram no espaço de um ano
Esse fenómeno está associado a uma menor atividade solar,
onde são encontradas menos manchas solares do que o habitual. Essa inatividade
solar no século XVII, coincidiu com uma queda brusca nas temperaturas aqui na
terra, sendo mais sentido na Europa e na América do Norte.
O período no século XVII foi chamado de uma "pequena idade
do gelo" pelo fato do fenómeno durar cerca de 50 anos, e não milhares de
anos. Durante essas 5 décadas, os invernos foram muito mais rigorosos do que o
normal, levando a eventos marcantes, como o congelamento do rio Tamisa, em Londres,
durante o inverno.
De acordo com os estudos, as temperaturas poderão começar a
diminuir ainda em 2021."Durante o
mínimo, a intensidade da radiação solar vai ser drasticamente reduzida.
Portanto, vamos ter menos calor a entrar na atmosfera, o que reduzirá a
temperatura", explica Valentina Zharkova.
As pesquisas dos investigadores, resultaram num modelo
matemático que analisa a atividade solar. Depois te terem analisado o campo
magnético do sol, os especialistas descobriram que o sol produz ondas
magnéticas em pares e não individuais, como até então era imaginado. A partir
daí a equipe começou a analisar as alterações que o campo magnético poderia
sofrer no futuro. "Foi aqui que
previmos este novo mínimo de maunder", afirmou a Professora Zharkhova.
A investigadora, ainda acredita que se realmente for
confirmada a "mini idade do gelo", o aquecimento global pode ser
controlado, isso pelo fato da Terra ficar com mais 30 anos para solucionar o
problema de poluição. Valentida afirmou ainda que o estudo pode não estar correto,
já que ele é focado num objeto altamente dinâmico e influenciável por questões
externas, enfatizando que a previsão dada pela sua pesquisa é uma hipótese e
não uma certeza.
Verificando os fatos: os oceanos ficarão sem peixes até 2048?
Referencia//The Guardian
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