Um estudo realizado por um grupo de investigadores britânicos, russos e de outras nacionalidades concluiu que a Terra poderá viver esse fenómeno. O grupo é liderado pela professora de matemática Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, no Reino Unido.
De acordo com o modelo matemático da atividade magnética do sol, as temperaturas na Terra começaram já a baixar, levando planeta a ter condições climáticas parecidas com as vividas no século XVII, que é historicamente conhecido como uma "mini idade do gelo".
![]() |
Phptp//Pixabay//lutz6078-2052836 |
As Victoria Falls, secaram no espaço de um ano
Esse fenómeno está associado a uma menor atividade solar, onde são encontradas menos manchas solares do que o habitual. Essa inatividade solar no século XVII, coincidiu com uma queda brusca nas temperaturas aqui na terra, sendo mais sentido na Europa e na América do Norte.
O período no século XVII foi chamado de uma "pequena idade do gelo" pelo fato do fenómeno durar cerca de 50 anos, e não milhares de anos. Durante essas 5 décadas, os invernos foram muito mais rigorosos do que o normal, levando a eventos marcantes, como o congelamento do rio Tamisa, em Londres, durante o inverno.
De acordo com os estudos, as temperaturas poderão começar a diminuir ainda em 2021."Durante o mínimo, a intensidade da radiação solar vai ser drasticamente reduzida. Portanto, vamos ter menos calor a entrar na atmosfera, o que reduzirá a temperatura", explica Valentina Zharkova.
As pesquisas dos investigadores, resultaram num modelo matemático que analisa a atividade solar. Depois te terem analisado o campo magnético do sol, os especialistas descobriram que o sol produz ondas magnéticas em pares e não individuais, como até então era imaginado. A partir daí a equipe começou a analisar as alterações que o campo magnético poderia sofrer no futuro. "Foi aqui que previmos este novo mínimo de maunder", afirmou a Professora Zharkhova.
A investigadora, ainda acredita que se realmente for confirmada a "mini idade do gelo", o aquecimento global pode ser controlado, isso pelo fato da Terra ficar com mais 30 anos para solucionar o problema de poluição. Valentida afirmou ainda que o estudo pode não estar correto, já que ele é focado num objeto altamente dinâmico e influenciável por questões externas, enfatizando que a previsão dada pela sua pesquisa é uma hipótese e não uma certeza.
Verificando os fatos: os oceanos ficarão sem peixes até 2048?
Referencia//The Guardian
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui os seus comentários