Cientistas estão desenvolvendo um método para alterar as trajetórias dos asteroides usando as explosões nucleares. Os investigadores explicam que em determinadas situações a explosão nuclear pode ser a única opção viável.
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Photo//Pixabay//9866112-9866112/ |
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Lansing Horan IV, autor principal do estudo, explica que o foco de sua equipa é estudar a radiação de neutrões produzida por uma detonação nuclear para alterar as trajetórias de asteroides.
Observando que os neutros podem ser mais penetrantes do que os raios X, Horan IV, citado pelo portal SciTechDaily, disse que "isso significa que a produção de neutrões pode potencialmente aquecer maiores quantidades de material da superfície de asteroides e, portanto, ser mais eficaz para desviar asteroides do que a utilização de raios X".
É possível lidar com os asteroides de duas maneiras. A primeira é através do rompimento, o que significa fornecer energia suficiente para quebrar um asteroide em vários fragmentos; a segunda opção é a deflexão, que altera o curso do asteroide com uma descarga de energia, explica o cientista.
O rompimento de asteroide é uma opção quando o tempo até o impacto do asteroide for curto ou se o corpo celeste for relativamente pequeno. A deflexão "poderia geralmente ser preferível como a opção mais segura e mais 'elegante', se tivermos tempo de alerta suficiente para aprovar este tipo de resposta", comenta Horan IV.
"O objetivo final seria determinar o espectro de energia de neutrões ideal, a propagação de saídas de energia de neutrões que depositam suas energias de forma mais ideal para maximizar a mudança de velocidade resultante ou deflexão", afirma o cientista.
Destacou ainda a importância do estudo e a compreensão de "todas as tecnologias de mitigação de asteroide para maximizar as ferramentas" que possuem os cientistas, argumentando que, em alguns cenários, o uso de um dispositivo nuclear "teria várias vantagens sobre as alternativas não nucleares".
"Na verdade, se o tempo de alerta for curto e/ou o incidente de asteroide for grande, a explosão nuclear poderia ser nossa única opção prática para deflexão e/ou rompimento", concluiu Horan IV.
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Referencia//SciTechDaily
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