Fevereiro é um mês em grande para as missões a Marte. Os Emirados Árabes Unidos e a China chegaram com sucesso à órbita marciana esta semana, e a NASA deve pousar seu rover Perseverance no planeta vermelho na próxima quinta-feira.
Todas essas missões têm, até certo ponto, a tarefa de avaliar se em Marte pode ter havido vida no seu passado distante, há vários biliões de anos. Esta questão não é apenas crucial para a nossa compreensão da habitabilidade de Marte, mas também tem implicações para a vida na Terra. Muitos cientistas pensam que a vida pode ter começado em Marte, e só depois ter vindo para a Terra, por meio de um processo chamado panspermia.
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Amostras de Marte trazidas para a Terra podem desencadear pandemias
Amir Siraj, um estudante de astrofísica na Universidade de Harvard, é co-autor de vários artigos sobre panspermia, que ele chamou de uma “teoria muito interessante”.
“Sabemos que existe intercâmbio entre a Terra e Marte”, disse Siraj numa entrevista recente ao VICE. “Vemos meteoritos marcianos e faz todo o sentido pensarmos que, se houvesse biologia em Marte em algum ponto, ela poderia ter sido trazida para a Terra”.
“É muito difícil determinar a origem da vida na Terra”, acrescentou ele, “mas a ideia de que ela poderia ter vindo de Marte está longe de ser irrealista”.
A ideia de panspermia interplanetária sugere que, potencialmente todas as formas de vida no planeta Terra podem ser descendentes de marcianos microbianos que existiram há cerca de quatro biliões de anos, com a possibilidade de que a vida tenha vindo á boleia nas rochas que atravessam o espaço interestelar.
Visto que dois objetos interestelares foram avistados viajando através do nosso sistema solar nos últimos anos, é claro que os objetos viajam entre os sistemas estelares, embora as probabilidades de qualquer forma de vida sobreviver a essas enormes viagens sejam baixas.
Cientista da NASA afirma que a vida alienígena em Marte pode ajudar-nos na exploração espacial.
Referencia//VICE
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