segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Será que corremos o risco de uma próxima pandemia devastadora?

Os cientistas estão trabalhando noite e dia para garantir que outro vírus não traga uma sequência fatal para a história do coronavírus.

Enquanto o mundo corre contra o tempo para lançar vacinas para impedir o coronavírus cada vez mais contagioso, os cientistas ligados ao Predict, um projeto liderado pelo programa de Ameaças Pandêmicas Emergentes (EPT) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), estão trabalhando para prevenir mais ameaças potencialmente vírus letais, capazes de virar o mundo de cabeça para baixo.


morcegos
Photo//Pixabay//Salmar


Identificadas duas novas cepas do Sars-Cov-2 nos Estados Unidos


Eles estão estudando as ameaças representadas por outros vírus que também podem passar dos animais para os humanos. 


Fatores de risco da Ásia

Um deles é o vírus Nipah, que mata 75% das pessoas que o contraem. Para piorar, ainda não foi desenvolvida uma vacina.

A doença sinistra tem um período de incubação prolongado, supostamente até 45 dias num caso. Pode infetar uma grande variedade de animais e pode ser contraída pelo contato direto ou pelo consumo de alimentos contaminados.

Uma pessoa infetada pode apresentar sintomas respiratórios, incluindo tosse, dor de garganta, dores, fadiga e encefalite, um inchaço do cérebro que pode causar convulsões e morte.





O vírus Nipah é uma das 10 doenças prioritárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), havendo já vários surtos registados na Ásia.

Além do Camboja, outras regiões dos registos foram Bangladesh e Índia, que tiveram surtos do vírus Nipah no passado, associados ao consumo de sumo de tamareira.

Os morcegos infetados com o vírus costumam visitar as plantações de tâmaras para se alimentar da fruta, enquanto comem, urinam, e essa urina contamina os potes de recolha do sumo nas árvores. Esta recolha feita pelos habitantes locais, que vendem o sumo e posteriormente infetam as pessoas com o vírus.

Geralmente, a Ásia tem um grande número de doenças infeciosas emergentes, já que a rica diversidade de biodiversidade do continente também abriga um grande reservatório de vírus.



                                                 


Á medida que a população humana cresce, as pessoas cada vez mais, entram em contato com animais selvagens, especialmente morcegos.

Diz-se que 75% das doenças emergentes que afetam os humanos têm origem em animais, o que levou os cientistas a estudar vírus que vão do Mers em camelos africanos ao vírus Nipah em morcegos asiáticos, para tentar evitar que causem uma pandemia.

Uma série recente no BBC Reel também explorou a importância de detetar os vírus e interrompê-los antes que se espalhem.


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Referencia/SputnikNews



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