Os cientistas estão trabalhando noite e dia para garantir que outro vírus não traga uma sequência fatal para a história do coronavírus.
Enquanto o mundo corre contra o tempo para lançar vacinas
para impedir o coronavírus cada vez mais contagioso, os cientistas ligados ao
Predict, um projeto liderado pelo programa de Ameaças Pandêmicas Emergentes
(EPT) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional
(USAID), estão trabalhando para prevenir mais ameaças potencialmente vírus
letais, capazes de virar o mundo de cabeça para baixo.
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Photo//Pixabay//Salmar |
Identificadas duas novas cepas do Sars-Cov-2 nos Estados Unidos
Eles estão estudando as ameaças representadas por outros vírus
que também podem passar dos animais para os humanos.
Fatores de risco da
Ásia
Um deles é o vírus Nipah, que mata 75% das pessoas que o
contraem. Para piorar, ainda não foi desenvolvida uma vacina.
A doença sinistra tem um período de incubação prolongado,
supostamente até 45 dias num caso. Pode infetar uma grande variedade de animais
e pode ser contraída pelo contato direto ou pelo consumo de alimentos
contaminados.
Uma pessoa infetada pode apresentar sintomas respiratórios,
incluindo tosse, dor de garganta, dores, fadiga e encefalite, um inchaço do
cérebro que pode causar convulsões e morte.
O vírus Nipah é uma das 10 doenças prioritárias da
Organização Mundial da Saúde (OMS), havendo já vários surtos registados na
Ásia.
Além do Camboja, outras regiões dos registos foram Bangladesh
e Índia, que tiveram surtos do vírus Nipah no passado, associados ao consumo de
sumo de tamareira.
Os morcegos infetados com o vírus costumam visitar as
plantações de tâmaras para se alimentar da fruta, enquanto comem, urinam, e
essa urina contamina os potes de recolha do sumo nas árvores. Esta recolha
feita pelos habitantes locais, que vendem o sumo e posteriormente infetam as
pessoas com o vírus.
Geralmente, a Ásia tem um grande número de doenças infeciosas
emergentes, já que a rica diversidade de biodiversidade do continente também abriga
um grande reservatório de vírus.
Á medida que a população humana cresce, as pessoas cada vez
mais, entram em contato com animais selvagens, especialmente morcegos.
Diz-se que 75% das doenças emergentes que afetam os humanos
têm origem em animais, o que levou os cientistas a estudar vírus que vão do
Mers em camelos africanos ao vírus Nipah em morcegos asiáticos, para tentar
evitar que causem uma pandemia.
Uma série recente no BBC Reel também explorou a importância de detetar os vírus e interrompê-los antes que se espalhem.
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Referencia/SputnikNews
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