A Sputnik V e a AstraZeneca uniram-se para testar uma combinação das duas vacinas. Os resultados são animadores.
Uma vacinação combinada da Sputnik V com a AstraZeneca vai
gerar imunidade por dois anos, afirmou nesta segunda-feira (28) o diretor
Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya,
Aleksandr Gintsburg.
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Photo//Sergei Karpukkin/TASS |
“Como resultado do uso
desta vacina híbrida de dois componentes, as células de memória formar-se-ão
bastante melhor, e a vacina obviamente protegerá o vacinado não por três ou
quatro meses, mas por pelo menos dois anos", disse Gintsburg em
entrevista à emissora Rossiya 24.
O Centro Gamaleya, o Fundo Russo de Investimentos Diretos
(RFPI, na sigla em russo) e a farmacêutica R-Pharm assinaram a 21 de dezembro
um memorando de cooperação na luta contra a COVID-19 com a multinacional
anglo-sueca AstraZeneca.
Gintsburg afirmou, naquele momento, que os cientistas da
AstraZeneca consideraram a proposta positiva e sugeriram que "não só aumentará a possível eficácia
imunológica, mas também criará uma proteção mais duradoura".
Recentemente, o presidente da Argentina, Alberto Fernández,
disse estar "eternamente grato"
à Rússia por ter oferecido uma "atenção generosa" e
"singular" ao país sul-americano, que na última quinta-feira (24)
recebeu um primeiro lote de 300 mil doses da vacina Sputnik V. "Eles
prometeram nos dar uma quantidade muito importante de vacinas para que possamos
imunizar os argentinos", afirmou.
A Rússia foi o primeiro país a registar uma vacina contra
COVID-19, o que ocorreu em agosto.
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