Podem surgir anticorpos contra o novo coronavírus em pessoas que nunca tenham sido infetadas por este, mas sim por um vírus relacionado, segundo conclusão de cientistas britânicos, publicada na revista Science.
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Photo//Sputnik / Maksim Bogodvid |
Detetor de tosse do MIT identifica 97% dos casos de COVID-19
Sendo assim, anticorpos de pessoas com um resfriado comum
reagiram ao SARS-CoV-2. No entanto, suas proteínas protetoras eram diferentes
dos anticorpos das pessoas que foram infetadas pelo novo coronavírus. Até o
momento, a eficácia desta imunidade contra a COVID-19 não está comprovada.
Os investigadores analisaram amostras de sangue de adultos e
crianças do Reino Unido antes da propagação em grande escala do novo
coronavírus em dezembro do ano passado. Adicionalmente, foram analisadas
amostras de pessoas que testaram negativo ao coronavírus no início da pandemia.
Os resultados foram comparados com amostras dos participantes que depois
testaram positivo para COVID-19.
Em setembro, o professor da Universidade Duke, Miguel
Nicolelis, sugeriu que pessoas que tiveram dengue podem ter imunidade contra o
coronavírus. O cientista comparou a distribuição geográfica do coronavírus com
a disseminação de dengue. Descobriu-se que os habitantes de regiões com taxas
mais baixas de infeção pelo coronavírus e com crescimento mais lento dos casos
de COVID-19 sofreram intensos surtos de dengue.
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