Uma equipa internacional de cientistas determinou potenciais alvos de medicamentos e terapias para combater os três coronavírus recentes o SARS-CoV-1, o MERS e o SARS-CoV-2, detetados em 2002, 2012 e 2019, respetivamente.
O coronavírus SARS-CoV-2 está intimamente relacionado aos
vírus mais letais, mas menos transmissíveis, SARS-CoV-1 e MERS.
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Photo//Pixabayfreakwave |
Certas doenças já existentes podem dobrar, ou triplicar o risco de mortalidade para COVID-19
O estudo sobre os três vírus não apenas ajudará a combater a
pandemia da COVID-19, mas também a detetar métodos contra futuros coronavírus
que ainda não se manifestaram, acreditam investigadores.
Os cientistas estudaram a forma como as proteínas virais e
humanas interagem para procurar alvos para tratamentos potenciais.
Na pesquisa, foram marcados proteínas virais e anticorpos,
que atacam certas proteínas do SARS-CoV-2, para observação de como reagem no
nível sub-celular, analisando essas interações.
A análise profunda revelou o número de fatores de hospedeiro
que influenciam a infeção pela COVID-19, segundo estudo publicado na revista
Science.
Por exemplo, a proteína Tom70, associada com mitocôndria,
que interage com ambos o SARS-CoV-1 e o SARS-CoV-2, pode ajudar a promover a infeção
e por isso pode ser um alvo dos medicamentos para tratamento da infeção pelos
dois vírus.
O que é o dexametasona, o 'novo' medicamento para o COVID-19
A proteína Tom70 interage com o gene Orf9b, comum para o
SARS-CoV-1 e o SARS-CoV-2. Trata-se de um fermento mitocondrial que possibilita
a translocação de pré-proteínas do citosol, líquido que preenche o interior do
citoplasma celular, à mitocôndria.
Além disso, ajuda a ativar proteínas de sinalização
antivirais. No entanto, sendo a célula atacada pelo SARS-CoV-1 ou o SARS-CoV-2,
a Tom70 pode ajudar a sua proliferação.
No mundo há 40.118.314 casos confirmados, mais de um milhão
de mortes e 27.535.024 pacientes recuperados do coronavírus.
A Covid-19 não é apenas uma doença respiratória
Referencia//Science
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