Novo estudo científico conduzido por militares dos EUA aponta que o risco de se contrair COVID-19 a bordo de aeronaves comerciais é muito baixo, independente do lugar do assento.
De acordo com o portal Military, que teve acesso ao estudo,
este concluiu que, devido à sofisticada filtragem das partículas no ar, em
conjunto com os sistemas de ventilação das aeronaves, tais partículas são
rapidamente eliminadas.
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Photo/Pixabay//ty_yang |
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Para chegar a tal conclusão, a Agência de Projetos de
Pesquisa de Defesa Avançada (DARPA, na sigla em inglês) dos EUA, em conjunto
com o Comando de Transporte dos EUA, o Comando de Mobilidade Aérea e oficiais
da Defesa americana, levou em consideração a filtragem de partículas no ar e os
sistemas de ventilação nas aeronaves Boeing 737-300 e Boeing 777-200.
"Os resultados
positivos são atribuídos à combinação de altos níveis de substituição do ar nas
estruturas de ventilação, juntamente com a grande eficiência dos sistemas de
recirculação de ar e o desenho de ventilação de fluxo de ar para baixo, que
resulta na rápida diluição e purificação das partículas disseminadas",
afirmou o vice-almirante Dee L. Mewbourne durante uma videoconferência com
jornalistas, publicou o portal Military.com.
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Voo seguro
Por sua vez, comentando o risco de infeção nas aeronaves
estudadas, o tenente-coronel da Marinha Joseph Pope, diretor de operações do
Comando de Transporte para o teste, disse:
"Todas as áreas
em ambas as aeronaves provaram ser extremamente eficientes na dispersão e
filtragem das partículas de aerossol."
Nos testes, foram lançados dois tipos de aerossóis com
traços de DNA específicos, utilizando material fluorescente para que
visualmente fosse possível determinar o trajeto das partículas, estando as
aeronaves tanto no solo como em voo.
As partículas foram diluídas rapidamente, permanecendo detetáveis
por menos de seis minutos em média.
Em comparação, uma típica residência americana leva cerca de
90 minutos para ter seu ar livre de tais partículas.
Segundo o estudo, o risco de contaminação seria tão baixo
que passageiros poderiam voar durante muitas horas sem serem infetados, tendo
em vista que seriam necessárias "54
horas ao lado de uma pessoa infetada na classe económica", e outras
100 horas nas outras classes de ambas as aeronaves para um passageiro se expor
a uma dose [de partículas virais] de forma a ocorrer a infeção.
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Uso da máscara no avião
Outro fator considerado foi o uso de máscaras dentro dos
aviões.
Simulando tosse dentro das aeronaves, a taxa de aerossol
saindo de manequins usado máscaras foi 95% menor do que sem elas.
Contudo, os testes não levaram em consideração quando os passageiros andam pela cabine, trocando de lugares ou virando-se para conversar.
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Referencia//SputnikNews
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