Para ganhar mais tempo para desenvolver uma vacina para a COVID-19, um grupo de investigadores do Reino Unido estão testando uma vacina contra tuberculose, criada em 1921 para verificar se ela é eficaz a combater o novo coronavírus.
A experiência da Universidade de Exeter, chamado BRACE, foi inspirada em dados que sugerem que a vacina contra tuberculose BCG fornece um impulso generalizado para o sistema imunológico em vez de simplesmente proteger contra apenas a tuberculose.
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Photo//Shutterstock |
Velha BCG, a nova esperança contra o COVID-19
Como o nome sugere, o BRACE visa apenas fornecer uma solução de curto prazo, protegendo mais pessoas contra infeções por COVID-19 até que uma vacina mais permanente e específica possa ser distribuída.
“Embora pensemos que a proteção não seja específica para COVID-19, ela tem o potencial de ganhar tempo, talvez vários anos, ate que vacinas e talvez outros tratamentos sejam desenvolvidos para o COVID,” disse à BBC, John Campbell, investigador principal do BRACE e professor da University of Exeter Medical School.
Esta não é a primeira vez que os médicos usam a BCG contra outras doenças além da tuberculose. De acordo com correspondência do Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, publicada na revista acadêmica The Lancet em abril, a vacina reduziu as mortes de recém-nascidos na Guiné-Bissau em 38 por cento ao prevenir casos de pneumonia e sepse. O BCG também reduziu as infeções respiratórias na África do Sul em 73 por cento e até ajudou a combater a febre amarela na Holanda.
“Essa seria uma ferramenta importante na resposta à Covid-19 e a futuras pandemias”, escreveu Ghebreyesus no artigo.
A BCG não faz parte de plano de vacinas do Reino Unido desde 2005 porque os níveis de tuberculose são muito baixos.
Além disso, a vacina não treinará o sistema imunológico para produzir os anticorpos e os glóbulos brancos especializados que reconhecem e lutam contra o coronavírus.
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Referencia/BBC
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