A partir da próxima semana, 40.000 voluntários tomarão a
vacina contra o coronavírus, recentemente aprovada e elogiada pelo governo
russo.
A vacina, que a Rússia apelidou de Sputnik V, será
distribuída num estudo clínico randomizado, controlado por placebo, relata o
Ars Technica.
![]() |
Photo//Noticias ao minuto |
Cientistas construíram um inalador para garantir proteção ao Covid-19
Essas experiências em grande escala são uma parte crucial para
garantir que uma vacina ou qualquer outro tratamento médico seja seguro e
eficaz, mas também é algo que geralmente acontece antes que a vacina seja
aprovada e não depois.
É essa ordem inversa que deixa apreensivos, os especialistas em
todo o mundo, em relação às afirmações da Rússia. Os médicos testaram o Sputnik
V apenas em pequenos ensaios clínicos em estágio inicial, e os dados dessas
experiências ainda não estão disponíveis.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem tentado obter
qualquer tipo de informação sobre esses estudos anteriores do governo russo,
relata a Ars Technica , mas sem sucesso. Isso não significa necessariamente que
a vacina não funcione tão bem como afirma o governo russo, mas, tambem, não há
evidências disponíveis de que funcione.
Cientistas russos descobrem um novo tratamento para a COVID-19
“Eu sei que ela tem se
mostrado eficiente e confere uma imunidade estável”, anunciou o presidente
russo, Vladimir Putin, no início deste mês, de acordo com a AP News. “Devemos estar gratos àqueles que deram esse
primeiro passo muito importante para nosso país e para o mundo inteiro.”
Mas sem dados frios e concretos, os especialistas
dificilmente serão influenciados.
“É essencial que não
reduzamos a segurança ou eficácia”, disse Catherine Smallwood, oficial de
emergência da OMS, à AP News .
Ter passado por um resfriado comum pode ajudar no combate ao Covid-19
Referencia//Futurism
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui os seus comentários