Todos os dias são realizados esforços para identificar se o
vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, passou por mutações em relação ao
primeiro identificado em Wuhan, na China, em dezembro do ano passado.
Em abril,
um estudo não revisado pelos pares, encontrou 33 mutações, o que sugeria uma
rápida mudança no novo coronavírus. Um novo artigo em pré-impressão indica que
a cepa com a qual lidamos além de ter passado por grande mutação, é mais infeciosa.
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Photo//Mundo Potugues |
Vacina experimental COVID-19 com resultados positivos nos testes em humanos
O artigo publicado no BioRxiv por grupo de investigadores do
Scripps Research Institute descreveu que a mutação sofrida pelo SARS-CoV-2,
cepa dominante no Ocidente (G614), permitiu que este se multiplicasse mais e
fosse transmitido com maior eficiência para outros hospedeiros. Os
investigadores acreditam que a proteína spike dessa cepa é mais estável, o que
pode explicar o seu domínio.
A cepa original (D614) tinha uma fraqueza na proteína spike
que poderia se romper no momento da ligação com as células humanas, interrompendo
o processo infecioso. Os investigadores acreditam que a cepa G614 seja 10 vezes
mais infeciosa do que a original, o que não representa um aumento na severidade
da doença.
Quanto à dominância da cepa mais estável, outra pesquisa,
realizada por uma equipa da Universidade de Sheffield, sugere que as mutações
se acumulam no vírus pela seleção positiva. Os cientistas identificaram aumento
rápido na frequência da cepa G614 nas regiões onde está presente, tornando-se
dominante no período de semanas. Mas os resultados dos estudos ainda precisam ser
revisados pelos pares.
OMS adverte que o pior da pandemia de Covid-19 pode estar para vir
Referencia//Iflscience
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