quarta-feira, 3 de junho de 2020

Desenvolvida lâmpada ultravioleta de alta intensidade que pode eliminar o coronavírus


Cientistas de universidades dos EUA e Japão estão colaborando num projeto que pretende criar um dispositivo económico e com produção em massa para matar o novo coronavírus.
Num futuro próximo, poderá ser possível não simplesmente desinfetar, mas matar coronavírus e outros patogénicos presentes nas superfícies com a ajuda de luzes ultravioletas (UV) de alta intensidade, segundo uma pesquisa conjunta conduzida pela Universidade da Pensilvânia e Universidade de Minnesota, dos EUA, bem como pela Universidade Tohoku e Universidade de Tóquio, do Japão, e publicada na segunda-feira na revista Nature.



Luz-ultravioleta
Photo//Milenar

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Cientistas norte-americanos e japoneses dizem ter desenvolvido "diodos semicondutores emissores de luz UV de alto desempenho, que permitiriam criar dispositivos pessoais, portáteis, duráveis, energeticamente eficientes e não nocivos para o ambiente destinados a eliminar o novo coronavírus.
Que comprimentos de onda da luz ultravioleta são melhores para matar coronavírus e desinfetar superfícies? Uma equipe interdisciplinar de investigadores do estado da Pensilvânia foi premiada com um pré-financiamento de projetos empresariais para descobrir isso.
Segundo o comunicado da Universidade da Pensilvânia, os investigadores chegaram à conclusão que o niobato de estrôncio seria "o material que pode resolver o problema". Os cientistas pediram aos seus colegas japoneses que obtivessem filmes de niobato de estrôncio e obtiveram bons resultados com ele.




O projeto reuniu US$ 90 mil para determinar as condições de intensidade de luz ultravioleta e tempo de exposição ao vírus, cujos testes serão realizados no laboratório de Biossegurança Nível 2 do Parque Estadual da Pensilvânia.
Qual a aplicação prática?
Além disso, a equipa irá aplicar os resultados em modelos computacionais para ajustar seu uso em diferentes lugares, evitando que os patogénicos se espalhem pelo ar e dentro dos edifícios.
"Embora nossa primeira motivação no desenvolvimento de condutores transparentes de UV fosse desenvolver uma solução económica para a desinfeção da água, agora percebemos que essa descoberta inovadora oferece uma solução potencial para desativar a COVID-19 em aerossóis que podem ser distribuídos nos sistemas de climatização dos edifícios", explica um dos investigadores, Joseph Roth, doutorado em ciência e engenharia de materiais na Universidade da Pensilvânia.


Os dispositivos que emitem luz ultravioleta já conseguem fazer esse trabalho, mas são muito caros, requerem um nível de emissão elevado (de 200 a 300 nanómetros) para matar os vírus, utilizam lâmpadas de descarga que contêm mercúrio, são volumosos, duram pouco e requerem uma grande quantidade de energia para funcionar, impedindo seu uso contra o SARS-CoV-2, explica a equipa.
Assim, se tiver sucesso, este método promete um meio económico e maciço de eliminação de vírus e patogénicos em superfícies, algo particularmente importante durante a atual pandemia.

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Referencia//SputinikNews



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