William Petri, Professor de Medicina, Universidade da Virgínia e imunologista, compartilha as suas opiniões das formas como devemos proceder.
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Pandemia longe do fim: a OMS registou o maior número de novos casos COVID-19 num único dia
Primeiro, verificar o número de novas infeções por COVID-19
na comunidade onde reside. Quanto menos casos houver menor o rico de sermos
contagiados.
Segundo, avaliar seu proprio risco de infeção grave e o
risco de infeção grave para aqueles com quem irá contactar.
O CDC define esses fatores principais de risco, idade acima
de 65 anos ou com graves condições médicas, que incluem doença pulmonar
crônica, asma moderada a grave, problemas cardíacos graves, imunodeficiência,
obesidade grave (índice de massa corporal acima de 40), diabetes, doença renal
diálise, doença hepática ou residentes em lares de idosos ou em um centros de
assistência a longo prazo.
Se tiver um desses fatores de risco ou contactar com alguém
com um desses fatores de risco, seja extremamente cauteloso.
Terceiro, adquirir conhecimento sobre como o COVID-19 é
transmitido. A transmissão e as partículas transportadas pelo ar, ou
superfícies contaminadas, como maçanetas, são dois dos meios de transmissão do
virus .
O vírus SARS-CoV-2 que causa COVID-19 existe e sobrevive nas
gotículas transportadas pelo ar, ou aerossóis, durante horas e nas superfícies
de papel ou cartão durante um dia e no plástico por dois dias.
Um estudo no New England Journal of Medicine, por exemplo,
mostrou que metade dos pacientes em casas de repouso que tinham COVID-19
estavam sem sintomas no momento do diagnóstico, pelo teste de PCR nasal para o
vírus.
Quarto, quando falamos geramos gotículas de fluido oral que
são potencialmente infeciosas, mas se usarmos uma mascara facial de pano estas são
capturadas por ela, impedindo a transmissão para outras pessoas.
Use sempre uma máscara para ajudar a evitar infetar outras
pessoas, evite tocar em superfícies como corrimãos, tente não tocar meus olhos
ou nariz ou boca com as mãos e lave as mãos com frequência.
Quinto, tentar ficar ao ar livre, onde o risco de infeção
por aerossóis é menor e, se dentro de casa, ficar a um metro e meio de
distância dos outros e evitar estar muito tempo lá.
Sexto, avaliar o risco de infetar outras pessoas. Se tiver
febre, tosse ou outros sintomas semelhantes aos da gripe, como dores musculares
ou cansaço, não se aventure e não corra o risco de expor outras pessoas ao
COVID-19.
Mesmo se saudável, use uma máscara quando estiver fora, para
poder proteger os outros se estiver inconscientemente infetado, mas
pré-sintomático.
Sétimo, embora seja tentador retomar as atividades normais,
temos que nos lembrar, que o nosso comportamento individual afeta não apenas
nossa saúde, mas também a dos outros.
Vacina contra coronavírus com resultados promissores
Referencia//The Conversation
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