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Astrónomos resolvem o “mau pressagio” japonês de 1400 anos.
Sigridur Magnea Oskarsdottir, especialista em riscos
naturais no Escritório Meteorológico Islandês (IMO, na sigla em inglês),
afirmou ao jornal ser anormal a atual atividade vulcânica.
"Houve erupções
na península de Reykjanes há 800 anos, mas neste momento o que estamos vivendo
é muito invulgar", disse Sigridur.
Se ocorrer atividade vulcânica, a península poderia ser
confrontada com episódios eruptivos localmente conhecidos como
"fogos", criando fissuras de até oito km de comprimento na terra que iriam
expelir lava. Esses "fogos" poderiam cobrir grandes áreas de terra
com lava, como aconteceu entre 1210 e 1240, quando uma área de cerca de 50
quilômetros quadrados foi afetada.
A camada de ozono está recuperando, já se notam as alteraçoes
A possibilidade de novas erupções coloca a cidade vizinha de
Grindavik em grave perigo, uma vez que existe uma central geotérmica localizada
na zona.
"O pior cenário
possível é se a lava fluir para a cidade de Grindavik", alertou por
sua vez Kristin Jonsdottir, especialista do IMO, citada pelo The Guardian.
Dave McGarvie, vulcanologista da Universidade de Lancaster,
no Reino Unido, opinou ao jornal que, a terem lugar as erupções, o aeroporto
internacional e a área metropolitana da capital da Islândia, Reiquiavique
poderiam ser afetados.
Reiquiavique situa-se nas imediações da península e a 50 km
de Grindavik.
"A direção do
vento durante os períodos de produção de cinzas é crucial, pois se se
encaminhar para norte, mesmo de forma ligeira, poderia causar problemas ao
aeroporto internacional e à área metropolitana de Reiquiavique",
alertou McGarvie.
Vale recordar que a mais recente erupção vulcânica na
Islândia foi em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull lançou uma enorme nuvem
de cinzas sobre grande parte da Europa, perturbando as viagens aéreas
internacionais durante um grande período de tempo.
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Referencia//The Guardian
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