Tendo em mente o que viveram com a SARS há quase duas décadas, eles fecharam suas fronteiras de forma mais rápida e rígida, deram apoio aos hospitais, destinaram profissionais da saúde para acompanhar os casos, deram apoio aos hospitais e passaram a publicar informações claras e precisas.
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Photo//ASemana |
O que faz o coronavírus tão mortal
Esses países achataram a curva de casos antes que outros lugares pensassem no assunto. Mas o número de casos voltou a crescer, Hong Kong teve 82 novos casos em 29 de março; Singapura apresentou aumento de 70 casos em 27 de março. Em Taiwan os casos aumentaram a partir da metade de março e a Coreia do Sul teve 86 novos casos em 3 de abril.
Os novos casos não são muitos se comparados a Estados Unidos (983 em 16 de março) ou Itália, mas o sinal de alerta foi aceso pelo fato de os números que eram mantidos baixos terem começado a subir.
Isso ocorre, porque depois de conseguir diminuir com sucesso o número de infetados dentro do país, passaram a ser “importados” casos que vêm de lugares onde a doença ainda não está controlada. O que deve servir de alerta para os outros países.
Na fase inicial da doença, alguns casos passaram da China para esses países levando a transmissão comunitária durante fevereiro. O cenário era preocupante, mas a transmissão ainda era lenta. Quando a doença se espalhou pelo mundo e virou uma pandemia, os números dispararam nesses países com poucos casos novos até então.
Com isso, no final de fevereiro e início de março muitos casos foram importados da Europa, Estados Unidos e outros países, de acordo com o epidemiologista da Universidade de Hong Kong, Bem Cowling. Ele disse que Taiwan importou muitos casos dos Estados Unidos. Como consequência o número de contaminados voltou a crescer.
Controlar a doença
Houve países onde as medidas para diminuir a disseminação da doença demoraram mais para serem tomadas. Agora, os governos e pesquisadores de países como Estados Unidos e Itália tentam decidir quanto precisa durar a restrição de circulação das pessoas e a interrupção de atividades, para que a doença não volte a se espalhar.
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Hong Kong, Singapura, Coreia do Sul e Taiwan agora voltam a tomar medidas para controlar o contágio da doença. Cada um de uma forma, mas as medidas incluem distanciamento social mais rígido e controle de quem chega de outros países. Singapura volta a fechar escolas e serviços não essenciais.
Apesar dos novos casos, Singapura, Hong Kong e Taiwan mantem a propagação lenta, o que possibilita acompanhar casos e evitar surtos da doença. O distanciamento é importante devido à transmissão da doença na fase pré-sintomática ou por pessoas assintomáticas.
Depois de passado o pico da doença, ainda é preciso tomar cuidado com a retomada das atividades para evitar uma nova onda de disseminação. Mas com baixa disseminação do vírus e cuidados especiais, como mudanças em horários de trabalho para evitar aglomerações e classes de aula com menos estudantes, os países podem aos poucos retomar as atividades.
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Referencias//Bloomberg/Wired
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