Em meados de março, o virologista italiano Roberto Burioni
rejeitou as alegações de que as temperaturas mais elevadas do verão ajudará a
conter a pandemia de coronavírus, que já matou pelo menos 33.000 pessoas em
todo o mundo.
Uma análise preliminar liderada por Ian Brown, professor
clínico associado de medicina de emergência da Faculdade de Medicina de
Stanford, revelou que cerca de 1 em cada 5 pessoas que sofrem de COVID-19
também estão infetadas com outros vírus respiratórios.
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Photo//CCO |
Reino Unido vai testar medicamento contra o COVID-19
O estudo, que analisou 562 pessoas, testadas recentemente
para coronavírus, também descobriu que aproximadamente 1 em cada 10 pessoas
diagnosticadas com um vírus respiratório comum está também infetada com
COVID-19.
Isso contraria um mito que alega que as pessoas
provavelmente não ficarão infetadas com o coronavírus se tiverem outro tipo de
doença respiratória viral
“Atualmente, se um
paciente é positivo para um vírus respiratório diferente, acreditamos que ele
não possui COVID-19. No entanto, dadas as taxas de co-infecção observadas nesta
amostra, essa é uma suposição incorreta”, disse Nigam Shah, MBBS, PhD,
professor associado de medicina e ciência de dados biomédicos da faculdade de
medicina, referindo-se ao estudo.
Ian Brown, professor associado de emergência clínica da
escola que liderou o estudo, disse que os hospitais "não têm acesso ilimitado ao teste COVID" e que "em alguns casos, um doente com sintomas
respiratórios pode primeiro fazer um teste não Vírus COVID ”.
“Se houver um
diagnóstico de influenza ou rinovírus ou outro vírus respiratório, um hospital
pode dar alta ao paciente sem o teste COVID, concluindo que o diagnóstico
alternativo é a razão dos sintomas”, acrescentou.
As declarações foram feitas depois de o virologista italiano
Roberto Burioni dizer à agência de notícias Deutsche Presse-Agentur (dpa) que não se deve ter expetativas de que o
clima mais quente no verão aumentará a luta contra a pandemia do COVID-19.
"Nós simplesmente
não sabemos", disse ele, ressaltando a necessidade de cumprir as
restrições relacionadas ao coronavírus introduzidas por uma série de países na
Europa e outros.
Especialistas médicos já tinham alertado para não confiar na
suposição de que a capacidade de prender a respiração por mais de 10 segundos é
supostamente um teste para o coronavírus.
A pandemia do COVID-19, cujos primeiros casos foram
registrados na cidade chinesa de Wuhan no final de dezembro, já se espalhou
para 177 países. De acordo com as estimativas mais recentes da Organização
Mundial de Saúde, existem mais de 690.000 casos confirmados de coronavírus em
todo o mundo, com mais de 33.000 mortes.
O vírus COVID-19 pode estar implantado nos seres humanos há anos, sugere estudo
Referencia//SpunikNews
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