Um funcionário do Departamento de Segurança Nacional (DHS) afirmou
numa conferência de imprensa sobre a luta contra o coronavírus da Casa Branca
na quinta-feira (23), que cientistas do governo encontraram uma forma de
retirar a vida ao novo coronavírus, segundo o portal Yahoo.
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Photo//Ilustrado.com |
Cientistas encontram o coronavírus em partículas de poluição do ar
Os cientistas descobriram que o vírus morre rapidamente
quando exposto à luz solar, calor, humidade e produtos químicos de limpeza,
tais como lixivias e álcool isopropílico.
O chefe da Diretoria de Ciência e Tecnologia do Departamento
de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês), William Bryan, apresentou aos
repórteres os primeiros resultados dos estudos do Centro Nacional de Análises e
Contramedidas de Biodefesa sobre as condições em que o novo coronavírus da
COVID-19 pode sobreviver.
Bryan disse aos repórteres que o vírus morre "rapidamente"
quando exposto a temperaturas e humidade mais altas, observando que a 21 a 24
graus centígrados e 80% de humidade, ele morre rapidamente, entre uma e seis
horas. No entanto, quando exposto à luz solar direta do verão sob essas
condições, o vírus perece em apenas dois minutos.
Os cientistas do DHS descobriram também que a lixívia mata o
coronavírus em cinco minutos, e o álcool isopropílico apenas um minuto.
O diretor acrescentou que o laboratório biológico estava
testando outras situações, incluindo diferentes concentrações de luz solar, luz
ultravioleta, calor e humidade, além de outros produtos químicos de limpeza.
Quando um repórter perguntou a Bryan por que áreas abafadas
como Nova Orleans e o estado da Flórida se tornaram centros da COVID-19, o
diretor observou que a luz solar, o calor e a humidade não são as desejáveis para
eliminar o coronavirus.
"Veja-se o
coronavírus como uma cadeia com muitos elos", disse Bryan, referindo
que as descobertas apenas apontam para "elos fracos" na cadeia.
Cientistas afirmam que já existem mais de 30 novas cepas de coronavírus
"Isso não
desvaloriza as outras atividades e orientações da Casa Branca ou dos Centros de
Controle e Prevenção de Doenças [CDC, na sigla em inglês], que as pessoas
precisam fazer para se proteger", disse ele, acrescentando que esse
conhecimento é "mais uma arma nessa
luta".
No entanto, embora ele admitiu que "as condições do verão criarão um ambiente
onde a transmissão pode ser diminuída", William Bryan teve o cuidado
de acrescentar que "seria
irresponsável dizer que o verão vai matar totalmente o vírus. Temos uma
oportunidade, no entanto, de avançar".
O presidente norte-americano, Donald Trump, perguntou a
Bryan se o vírus morreria nas mãos de uma pessoa sob as condições ideais que
ele descreveu. Bryan observou que a pele pode ser uma superfície não porosa, na
qual o vírus vive mais tempo, mas que "em teoria" a luz do sol
poderia matá-lo também na pele humana.
O presidente observou que enquanto "muitas pessoas
estavam falando sobre o verão", sua administração provavelmente alargaria
as diretrizes de distanciamento social durante os meses mais quentes.
Ele acrescentou que havia proposto anteriormente que a luz
do sol poderia ajudar contra o coronavírus, observando que ele foi recriminado
pelos órgãos de informação por passar “notícias falsas" ao dizer isso.
Efeitos colaterais da pandemia mostram como o futuro poderia ser diferente
Referencia//Yahoo
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