Esta metodologia única utilizada por uma equipa de cientistas da Universidade de Southampton pode ser uma potencial solução para energia renovável, eliminação de gases com efeito de estufa e produção química sustentável.
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O processo consiste em transformar fibras óticas em microrreatores fotocatalíticos, convertendo assim água em combustível de hidrogénio através de energia solar.
Os investigadores britânicos revestiram as fibras com óxido de titânio, e com nanopartículas de paládio. Isto permitiu que o material funcionasse como catalisador para a separação indireta contínua da água. Os resultados do estudo foram publicados, em fevereiro, na revista científica ACS Photonics.
“Ser capaz de combinar processos químicos ativados pela luz com as excelentes propriedades de propagação da luz das fibras óticas tem um enorme potencial. Neste trabalho, o nosso fotorreator exclusivo mostra melhorias significativas na atividade em comparação com os sistemas existentes. Este é um exemplo ideal de engenharia química para a tecnologia verde do século XXI”, explicou o autor principal do estudo, Matthew Potter, num comunicado de imprensa.
A fibra ótica forma um notável rede global de telecomunicações com cerca de quatro mil milhões de quilómetros, permitindo a transferência de energia a uma velocidade superior a 4 km/s.
“Para este projeto, reaproveitamos essa extraordinária capacidade de fabricação usando as instalações do ORC [Optoelectronics Research Centre], para fabricar microrreatores altamente escaláveis feitos de vidro de sílica pura com propriedades ideais de transparência ótica para fotocatálise solar”, disse também o coautor Pier Sazio.
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