Os especialistas norte-americanos enviaram uma carta à
Casa Branca, avisando que, contrariamente as várias opiniões de que o calor
do Verão poderia ajudar a fazer desaparecer a COVID-19, o mesmo não deverá acontecer devido a este fator.
![]() |
Photo//Clinicasim |
Nos EUA, o coronavírus está matando desproporcionalmente pessoas negras
“Existem evidências
que sugerem que o novo coronavírus pode ser transmitido com menos eficiência quando
as temperaturas e níveis de humidade são mais elevados. No entanto, e tendo em
conta a falta de imunidade das pessoas, por todo o mundo, esta redução na
eficiência de transmissão pode não levar a uma redução significativa da
propagação da doença sem que sejam adotadas em simultâneo, importantes medidas
de intervenção de saúde pública”, pode ler-se na carta.
Baseando-se na China, onde a pandemia nasceu no fim
do ano passado, os especialistas referem que, mesmo sob condições máximas de
temperatura e humidade, o vírus conseguiu espalhar-se “exponencialmente.
Apesar de reconhecerem que existem alguns estudos que
sustentam que a propagação pode diminuir com altas temperaturas e níveis mais
altos de humidade, os cientistas frisam na mesma carta enviada à Casa Branca
que o vírus transmite-se também rapidamente em países com climas mais quentes,
como é o caso da Austrália e do Irão.
“Não devemos assumir
uma diminuição no número de casos associada ao aumento da humidade e da
temperatura”, concluem os cientistas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) deixou o aviso de que é falso acreditar que
a nova estirpe do coronavírus desapareça no verão, com o aumento das
temperaturas, como costumar acontecer com o vírus da gripe.
O diretor-executivo da OMS disse que esse cenário é um mito,
uma vez que não se conhece ainda o comportamento do vírus.
A desflorestação ajuda a transmissão de doenças de animais para seres humanos
Referencia//Independent
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui os seus comentários