A Agência Federal de Medicina Biológica da Rússia (FMBA)
afirmou em comunicado que apresentou um medicamento para tratar a doença, que
afetou todo o mundo.
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Photo// Sputnik / Maksim Bogodvid |
Estratégia usada na vacina contra o ébola pode ser aplicada para o novo coronavírus
O FMBA da Rússia está trabalhando " num esquema eficaz e seguro para prevenir a infeção
por coronavírus com base na mefloquina, que não apenas superará o pico de
incidência, mas também o controlará no futuro", afirmou o serviço de
imprensa.
Em 28 de março, a Rússia registrou 1.264 casos de COVID-19
em 62 regiões.
Putin diz que a Rússia pode derrotar o coronavírus em menos
de três meses
Em 26 de março, o presidente russo Vladimir Putin
compartilhou suas opiniões sobre o que a Rússia precisa fazer para conter o
vírus.
"Esperamos
derrotar o coronavírus dentro de dois ou três meses. Essa é uma boa previsão,
já que em muitos países as pessoas dizem que esta guerra continuará por um
período muito longo ... Certamente superaremos essa situação, e espero ainda
mais cedo do que dizem [dois ou três meses] ”, disse Putin numa reunião com
empresários russos em 26 de março.
A Rússia juntou-se a nações do mundo todo ao impor uma série
de medidas médicas e econômicas para conter a disseminação do novo coronavírus.
As medidas incluem restrições de viagem, quarentena para indivíduos infetados e
pessoas com mais de 65 anos, férias pagas por uma semana para trabalhadores não
essenciais a partir de 28 de março, financiamento para incentivar as empresas a
converter seus recursos na produção de equipamentos médicos, e outras etapas.
Há uma semana, o serviço de imprensa do Ministério da Saúde
da Rússia disse que os cientistas russos conseguiram sequenciar todo o genoma
do COVID-19, que ajudará a desenvolver uma vacina e os medicamentos
necessários.
Segundo o ministério, o genoma COVID-19 sequenciado ajudará
a desenvolver vacinas e medicamentos antivirais para tratar a infeção.
"Este coronavírus
é novo para nós; portanto, é extremamente importante poder determinar o caminho
de sua disseminação e entrada no território de nosso país, e a sua mudança.
Essas informações ajudarão a desenvolver vacinas e medicamentos antivirais para
tratar o coronavírus", afirmou Dmitry Lionozov, o diretor interino do
Instituto de Pesquisa Smorodintsev de Influenza, citado pelo serviço de
imprensa.
A Organização Mundial da Saúde declarou COVID-19 uma
pandemia em 11 de março. Mais de 600.000 casos foram confirmados mundialmente
no sábado e mais de 27.000 pessoas morreram devido a complicações causadas pela
doença do coronavírus, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Coronavírus: quando o acabará surto e a vida voltará ao normal?
Fonte//SputnikNews
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