domingo, 22 de março de 2020

O lado bom da pandemia de coronavírus

A pandemia de coronavírus é certamente preocupante, isso não podemos negar. O problema é colossal e deve piorar nas próximas semanas.
Isso não significa que sejam só más notícias. No meio da confusão, do medo e da doença, algumas histórias, fatos e mensagens positivas nos trazem esperança.
Como na maioria dos desastres, tragédias e ameaças de saúde pública, há sempre um lado bom que deve ser enfatizado.

 
Covid-19
Imagem//Hypescience

Cientistas rejeitam alegações de que o coronavírus fosse criado em laboratório


A maioria dos infetados irá recuperar


As estimativas indicam que cerca de 99% dos infetados com COVID-19 irão recuperar. Algumas pessoas sequer têm sintomas.
Claro, que é muito triste que milhares de pessoas tenham morrido. Mas poderia ser muito pior. A taxa de mortalidade de 1% é baixa em comparação com outras pandemias, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (cerca de 34%), a síndrome respiratória aguda grave (cerca de 11%) e o ébola (90%), embora seja maior que a da gripe comum (0,1%).

As crianças são menos infetadas e possuem sintomas mais leves


De acordo com os Centros de Prevenção e Doença dos EUA, a maioria das infeções por coronavírus ocorre em adultos. Isso é um pouco diferente da maioria das doenças, cujos grupos de risco são geralmente crianças e idosos.
Ainda assim, as crianças podem ser infetadas, ainda que raramente. Quando o são, seus sintomas costumam ser leves. O lado mau é que crianças assintomáticas podem espalhar o vírus. Aja sempre como se já estivesse contaminado com o coronavírus

O número de novos casos está diminuindo no epicentro da epidemia


O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou recentemente que “a China e a República da Coreia estão a ter um declínio significativo na epidemia”.
De fato, o epicentro do surto, onde tudo começou, a província chinesa de Wuhan, relatou zero novos casos pela primeira vez desde o início da pandemia.
Enquanto os números reais são difíceis de serem verificados, as medidas radicais tomadas na China parecem estar funcionando e podem servir de lição para outros países.


China anunciou um aumento de mortes e infeções do coronavirus


Temos a internet para não sofrer tanto com o distanciamento social


Em tempos de coronavírus, a recomendação é para as pessoas evitarem sair de casa o máximo possível. O isolamento e o distanciamento social podem ser ruins para nossa saúde mental, mas temos a internet para nos ajudar neste momento. Pessoas em quarentena podem “ver” familiares e médicos por chamadas de vídeo, e nós podemos continuar conversando e interagindo com quem amamos.

Ficamos mais preparados para pandemias futuras


Se o surto de COVID-19 serviu para alguma coisa, foi expor as maiores falhas e deficiências nos sistemas de saúde em todo o mundo. Isso, por sua vez, pode ser uma oportunidade para melhorarmos nossa resposta global a pandemias no futuro.
Não é nenhuma garantia, é claro, mas podemos usar o conhecimento adquirido agora para planearmos uma resposta global futura mais rápida, uma distribuição melhor e mais rápida de kits de teste, bem como mensagens públicas mais coordenadas e coerentes.


Muitas pessoas e organizações estão mostrando que o mundo é bom através de ações de solidariedade


Tanto os indivíduos como as instituições do mundo todo têm tomado ações para ajudar o próximo neste momento difícil. Por exemplo, talvez você tenha visto os bilhetes que estão circulando em alguns edifícios e condomínios de vizinhos se oferecendo para ir ao mercado ou à farmácia para os idosos que não quiserem sair de casa:
Nos EUA, algumas grandes seguradoras de saúde prometeram cobrir os custos e testes relacionados ao COVID-19. Várias celebridades e atletas também doaram recursos para ajudar pessoas atingidas pela pandemia.
Numa época complicada como a de uma pandemia, a ameaça comum pode servir para unir as pessoas de maneira que as ajudem a reconhecer seus pontos em comum. Somos todos humanos, todos podemos adoecer, independentemente de idade, etnia, classe ou status social, e todos nos preocupamos com os entes queridos.



Referencia//Hypescience


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