Até então essas explosões FRB eram captadas esporadicamente
e sem padrão regular, mas desde 2018 têm tido uma periodicidade de 16,3 dias,
sendo que cada sinal tem fase de quatro dias.
Detalhes dessas captações foram publicadas no arXiv, arquivo
para preprints electrónicos de artigos científicos.
O radiotelescópio canadense, localizado na província de
British Columbia, captou 28 explosões em 13 meses, e o sinal parece vir de uma
galáxia chamada SDSS J015800.28+654253.0, que fica a meio bilião de anos-luz da
Terra.
O que os investigadores ainda não sabem é o que está gerando
esses sinais. É possível que a fonte do FRB esteja orbitando um objeto compacto
como um buraco negro, mas ela também pode ser integrante de um sistema binário
que contém uma estrela massiva e uma estrela de nêutrons.
Outro cenário é que o ritmo da FRB não esteja sofrendo
interferência de outro objeto, mas que esteja enviando pulsos diretamente da
fonte.
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O coordenador do departamento de astronomia da Universidade
de Harvard, Avi Loeb, acredita que esses sinais podem ter sido gerados por
estrelas de nêutrons chamadas magnetars, mas que ainda não podemos descartar a
possibilidade de que isso seja uma tentativa de comunicação.
“No momento não temos
evidências que indiquem claramente a natureza dos FRBs. Então todas as
possibilidades devem ser consideradas, incluindo a origem artificial”,
afirmou ele por e-mail para o portal Futurism.
Caso isso realmente seja um sinal enviado propositalmente,
seria necessário um gigantesco projeto de engenharia, muito mais avançado do
que temos atualmente. “O maior desafio técnico
é a grande quantidade energia que o raio de rádio precisa carregar”.
Os FRB têm intrigado cientistas há mais de uma década, e
novas estruturas como do CHIME estão trazendo maiores detalhes sobre esses
fenômenos estranhos. A periodicidade dos sinais é uma pista valiosa para ser
seguida pelos cientistas. [, Vice, Futurism]
A procura por vida alienígena poder atrair extraterrestres hostis?
Referencia//Futurism/arXiv
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