Uma equipa de engenheiros da Universidade de Toronto, no
Canadá, anunciou o desenvolvimento de um eletrolisador capaz de produzir
produtos químicos valiosos a partir de CO2 e eletricidade limpa com uma
velocidade 10 vezes superior à dos eletrolisadores já existentes.
O dispositivo é muito semelhante a uma célula de
combustível, mas “funciona ao contrário”. O artigo científico foi recentemente
publicado na revista Science.
![]() |
Photo Eurekalert |
Sinais captados no Canadá podem ser de alienígenas
Numa célula de combustível comum, o hidrogénio e o oxigénio
combinam-se na superfície de um catalisador e libertam eletrões. No
eletrolisador, a eletricidade impulsiona a reação, transformando os iões de
hidrogénio na água e no CO2 numa outra molécula à base de carbono, como o
etileno.
Joshua Wicks, um dos elementos da equipa, explica que o
etileno é “um dos produtos químicos mais produzidos no mundo”, sendo usado para
fazer “um pouco de tudo, desde anticongelantes a móveis”. “Atualmente, o
etileno é derivado de combustíveis fósseis, mas, se pudéssemos criá-lo
melhorando o desperdício de CO2, proporcionaria um novo incentivo económico
para a captura de carbono.”
No entanto, a realidade é muito diferente, uma vez que os
eletrolisadores não conseguem igualar a escala de produção do processo de
combustível fóssil, devido à dificuldade em combinar água líquida, CO2 e
eletrões com rapidez suficiente e nas condições certas.
O eletrolisador da equipa da Universidade de Toronto acelera
o processo graças a um catalisador à base de cobre composto por pequenas
partículas incorporadas numa camada de Nafion, um polímero condutor de iões
usado em células de combustível.
Este novo eletrolisador consegue transformar CO2 em etileno
10 vezes mais rápido do que outros dispositivos, mas tem as suas limitações.
O próximo passo é aumentar a durabilidade do catalisador
para que consiga aguentar milhares de horas a funcionar, em vez da sua vida
útil atual de 10 horas. Além disso, os engenheiros vão também trabalhar na
otimização do sistema para produzir outros produtos à base de carbono, como o
etanol.
Eeeeeeeita eai vey, magina se isso da certo, tipo, em um nivel industrial, meu amigo, o mundo muda
ResponderEliminar