Novas análises de ADN sugerem que a Humanidade é fruto não
só de uma, mas de pelo menos quatro linhagens ancestrais que viveram em África
há cerca de 200.000 a 300.00 anos, revelou um novo estudo.
A conclusão é de uma equipa internacional de cientistas que
conseguiu reconstruir na totalidade o genoma de quatro crianças enterradas há
cerca de 8.000 e 3.000 anos no sítio arqueológico de Shum Laka, nos Camarões,
conta o jornal espanhol ABC.
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Maior praga de gafanhotos das ultimas décadas afeta África Oriental
A revista Nature, publicou recentemente os resultados de uma
nova investigação que refuta um outro estudo recente que fixou as origens da
Humanidade num só lugar do “continente-mãe”. O Homem moderno é resultado de
grupos muito diferentes e geograficamente separados, escreveram os cientistas.
A investigação foi liderada pelo geneticista David Reich da
Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, contando também com a
colaboração internacional dos cientistas Fox e Íñigo Olalde, do Instituto de
Biologia Evolutiva de Barcelona, em Espanha. O estudo indica que existiram pelo
menos quatro linhagens humanas profundas que contribuíram para as populações de
hoje e que divergiram há cerca de 250 mil ou 200 mil anos, explicou David
Reich, citado pela agência espanhola EFE.
As quatro linhagens localizam-se no sul, leste e centro de
África, mas a quarta, que os cientistas apelidaram como “linhagem fantasma”,
uma vez que não há nenhuma amostra antiga ou atual que seja 100% deste
substrato. “Esta população já
desapareceu, mas deixou a sua marca na espécie humana”, disse Lalueza Fox.
Estes resultados “destacam como é que a paisagem humana na
África de há alguns milhares de anos era profundamente diferente do que é
atualmente, enfatizando o poder do antigo ADN para revelar o passado humano por
detrás dos movimento populacionais”, concluiu David Reich.
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Fonte//ABC
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